e era porque eu nem sabia vender sonhos. as coisas se desmanchavam na minha mente sem conseguir chegar ao mundo e minhas mãos só mostravam abortos, metades, deformidades: monstros.
fiz uma prece, mas nenhum santo me ouviu. fiz apostas, mas todos os dados viciados apontavam para o mesmo fim e eu, nessa beira de rio, de vida, me satisfazia com a margem. a água do rio lambendo as pontas dos meus dedos... era o mais bonito que eu conseguia viver. e nem era eu inteira.
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