"o resto é mar. é tudo o que eu não sei contar..."

10 novembro 2010

beijos, blues e poesia

"Eu lembro beijos, blues e poesia.
O sal na pele, você me lambia
E eu dizia: "Oh baby, I love you"

Eu lembro a cara que você fazia
Será que eu lembro o que não existia?
Você dizia: "Oh baby, I love you"

K-sis

eu tive um professor que dizia que a música é a arte mais completa por que "pega o ouvinte por trás"... e eu concordo com ele. há muito tempo ouvia essa musiquinha, mas só entendia o "Baby, I love you". Nada extraordinário, uma das frases em inglês mais repetidas por aí. Mas não era a frase, em si, que me chamava a atenção, era o jeito lânguido daquela voz tão feminina dizer "Baby, I love you". Aí, hoje, conversando com uma amiga numa sorveteria, um sujeito sentou à mesa ao lado da nossa, ligou o celular e ouviu a música umas 3 vezes... aquilo me incomodou de um jeito, que eu não conseguia mais prestar atenção na nossa conversa. e a voz feminina no meu ouvido: "E eu dizia; "Baby, I love you"... Vim procurar a letra e me deparei com essas imagens: "o sal na pele, você me lambia"... quantas músicas dizem essa mesma coisa, mas de maneira vulgar? Eis a diferença!

Um comentário:

Pensamentos de Vida disse...

É, Música... Palavras... Elas tem força... Podemos dizê-las, cantá-las ou escrevê-las e sempre existe uma forma diferente de se fazer. A arte de como usar é que pode ser persuasivo a quem escuta. Pode elevar, destruir, levar ao relativismo... Pensemos bem em como fazer, pois será lembrado por isso, pelo bem ou pelo mal...a escolha é unicamente nossa!