não fujo dos meus demônios:
conheço um a um pelo nome.
de que adianta incendiar,
se a tempestade sempre vem
e rebrota verde
por todo canto,
no recôndito mais longínquo?
conheço meus demônios um a um
e se os matar,
talvez mate um pouco minha inocência
e meu desejo de brincar com o proibido,
expôr as asas ao corte.
matá-los não seria solução.
seria, talvez, apenas versos
de uma canção,
rimas de um poema banal.
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