é doce ser azul.
não obstante a palidez dos desmaios,
não se cansar dos fulminantes desejos.
e guardar na unha o segredo dos vultos,
e o perfume de nuvem solta.
é doce ser azul.
e velar o pasto tranquilo de beijos
guardados para a quimera em flor.
para além do bem e do mal,
amar as ruínas do inconstante ser.
é doce ser azul.
e se deixar guiar por cores várias,
e se deixar cegar pela lucidez.
e se deixar levar pelo azul do azul do azul...
e parir azul.
é doce ser azul.
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é doce ser azul
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