"o resto é mar. é tudo o que eu não sei contar..."

30 janeiro 2010

flores do mal



hoje o dia amanheceu sem dó... nem piedade... de mim.

Não me atire no mar de solidão,
Você tem a faca, o queijo e meu coração nas mãos.
Não me retalhe em escândalos,
Nem tampouco cobre o perdão,
Deixe que eu cure a ferida dessa louca paixão
Que acabou feito um sonho
Foi o meu inferno, foi o meu descanso.
A mesma mão que acaricia, fere e sai furtiva
Faz do amor uma história triste.

O bem que você me fez nunca foi real
Da semente mais rica nasceram flores do mal.

Não me atire no mar de solidão,
Você tem a faca, o queijo e meu coração nas mãos.
Não me retalhe em escândalos
Nem tampouco cobre o perdão
Deixe que eu cure a ferida dessa louca paixão.
Não me esqueça por tão pouco
Nem diga adeus por engano
Mas é sempre assim

A mesma mão que acaricia, fere e sai furtiva
Faz do amor uma história triste.
O bem que você me fez nunca foi real
Da semente mais rica nasceram flores do mal.

Um comentário:

João Araújo disse...

esse poema dialoga com aquele verso de Vinicius de Morais:
"O amor é a coisa mais tiste quando se desfaz"
Mas ainda bem que (como acreditava o poetinha) o amor acaba pra começar de novo