acabo de apagar
minuto por minuto
nossa história
fixada em imagens
poemas
sons.
do que sobrou,
dos escombros,
restos,
ruínas,
refaço meu dia
após dia.
e vivo.
aos poucos
abrindo os olhos,
esticando as pernas num passo,
abrindo os braços num esboço de voo.
corro ao precipício.
me lanço mais uma vez no espaço
- por vezes vazio - pleno de ar.
onde encontro outros mitos,
e aqueles esquecidos.
e percebo que ainda posso ver,
embora em meio à névoa,
o arco-iris inexistente,
forjado pelo meu olhar viciado,
como os dados de um jogo.
Um comentário:
ô.
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