ainda não sei caminhar
assim tão só,
assim tão solta.
amparo-me nos corrimões,
nas calçadas altas,
nos muros chapiscados.
firo-me ao agarrar qualquer apoio
e noto, sempre depois,
que a queda seria melhor.
nessa estrada sem flores,
sem acostamentos
e sem vida
caminho em busca de qualquer coisa
que ainda não sei como
aparecerá aos meu olhos.
nem sei mesmo se virá,
se se mostrará,
se acenará.
mas caminho.
e busco.
o quê, eu não alcanço...
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