os cruzados sabiam o que fazer:
a cruz, eles carregavam no pensamento; a espada em punho. a cruz também ornava seus escudos, elmos e bandeiras. a espada construía a fama, erguia o mito, sustentava ideais, guiava a nação e impunha respeito, segurança.
mas a cruz, tão viva em seus pensamentos, no sangue que corria e no sangue derramado, era produto e origem da espada. estranhamente, defendia o amor e a paz aos homens de todo coração, a cruz tão espada.
a espada selava a cruz e a cruz sustentava a espada.
a cruz sangrava e a espada ungia os ares.
a espada doava perdão e a cruz queimava.
...
mas isso foi na idade média.
hoje, a cruz é cruz, a espada é espada, e entre uma e outra há pequenas grandes batalhas tão importantes quanto um rato e seu ressecado queijo na ratoeira.
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