"o resto é mar. é tudo o que eu não sei contar..."

27 novembro 2010

nada como o tempo




Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande. As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela. Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém. As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida. Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida. Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você. O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

* Este texto tem um pequeno probleminha de autoria: É repetido aí na rede que é de Mário Quintana, mas não é. A suposta autora é Kátia Cruz. Digo suposta por que muito se especula em relação a isso, mas a certeza é de que não é de Quintana.
Mesmo com essa confusão, o texto não deixa de fazer uma boa reflexão sobre o amor.
Imagem: Escultura de Camille Claudel - Valsa

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